A semana começa com expectativas para milhares de cearenses que aguardam as definições sobre o auxílio emergencial. Fevereiro chega ao fim e o Governo Federal ainda não anunciou oficialmente o valor do benefício, nem quantas parcelas serão pagas. A Comissão Mista do Orçamento do Congresso tem, nesta semana, a primeira reunião para discutir como será a volta do auxílio.

Com este cenário, as articulações políticas apontam que somente na próxima semana, serão anunciadas as informações sobre a nova rodada de pagamentos. O auxílio deve começar a ser liberado em março e o texto da proposta será apresentado nesta segunda-feira (22). Acompanhe mais informações com o repórter Sátiro Sales:

A expectativa dos bastidores políticos é que a proposta seja votada no plenário do Senado Federal na próxima quinta-feira (25). Valores e quantidade de parcelas estão entre os pontos que estão sendo discutidos ainda entre parlamentares e a equipe econômica. O assunto foi um dos principais destaques do Bate-Papo Político desta segunda-feira (22), com os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida.

Volta do auxílio

Sobre os valores, a equipe econômica tem trabalhado com até quatro parcelas de até R$ 250, mas uma parte da oposição quer que a ajuda seja de até R$ 600 por cerca de seis meses. A ideia é que um meio termo seja mais provável de ser aprovado no Congresso. “Uma semana que pode apontar o caminho para o pagamento do auxílio emergencial”, destaca Luzenor de Oliveira.

“Existe um acordo para que haja uma tramitação acelerada nessa proposta da PEC. A expectativa é que ela seja aprovada já na próxima quinta-feira (25), em primeiro e segundo turno. Dessa maneira, a proposta já poderia ser votada na semana seguinte na Câmara dos Deputados, garantindo a volta do auxílio emergencial ainda em março, como querem os aliados do presidente Bolsonaro”, complementa beto Almeida.

Salário dos servidores públicos

O jornalista Luzenor de Oliveira comenta que as mudanças nas discussões sobre as medidas que serão tomadas para volta do auxílio emergencial pode livrar os servidores públicos do congelamento de salários. O repórter Carlos Silva tem mais informações.

“O Governo está sendo obrigado a abrir mão de uma série de exigências que estão no pacote fiscal e uma dessas exigências é livrar os servidores públicos de novos congelamentos salariais e, inclusive, a possibilidade de corte de jornada de trabalho neste momento”, comenta Beto Almeida.