Neste domingo (2) serão eleitos 27 senadores em todo país. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 243 candidatos que disputam as vagas disponíveis, o que significa uma média de nove candidatos por cadeira. Esta é a eleição para senador mais concorrida em pelo menos 30 anos, de acordo com dados do TSE. Em 2018, foram 6,6 candidatos por vaga. Em 2014, eram 6,8.
No Ceará, quatro candaditos disputam uma vaga no Senado Federal: Camilo Santana (PT); Carlos Silva (PSTU); Kamila Cardoso (Avante); Érika Amorim (PSD). Em alguns estados, a disputa é ainda mais acirrada do que a média. O Rio de Janeiro, por exemplo, tem 14 pretendentes ao Senado, seguido do Pará, com 12. Os estados com menor concorrência são Alagoas e Maranhão, com cinco.
O Senado é formado por 81 integrantes, sendo três representantes de cada estado, além do Distrito Federal. Os senadores têm mandatos de oito anos, mas as eleições para o Senado acontecem de quatro em quatro anos. É que, a cada votação, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas cadeiras.
Em 2022, cada estado e o Distrito Federal elegem apenas um senador por unidade federativa, portanto, são 27 eleitos. Já em 2026, serão 54. A eleição para o Senado segue o princípio majoritário, o mesmo adotado para a escolha do presidente da República e dos governadores. Ou seja, o candidato que recebe mais votos é o eleito. Os senadores representam os estados e o Distrito Federal, com o objetivo de garantir o equilíbrio entre as unidades da Federação. Além disso, para senadores, assim como para deputados e vereadores, não há limite de reeleições permitidas.