O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) desistiu da sua candidatura à presidência do Senado e declarou, nesta quarta-feira (01), apoio ao bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN). Girão (Podemos-CE) concluiu seu discurso como candidato à Presidência da Casa anunciando apoio à candidatura de Rogério Marinho (PL-RN). Para Girão, Marinho tem mais chances de garantir a alternância de poder. Ele retirou a candidatura.
“Fiz minha parte para viabilizar minha candidatura e reconheço que não foi possível. Se tem alguém que tem chance de trazer a expectativa de mudança de rumo dessa casa, não tenho nenhum problema em apoiá-lo para o bem do Senado e do Brasil: Rogério Marinho. Meu voto e meu apoio são seus”, disse Girão.
Sem Girão, concorrem ao Senado Federal: Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é o atual presidente da Casa e tenta reeleição. Ele foi o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2021, quando foi eleito; e o presidente do Senado e candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A votação é secreta, por meio de cédulas de papel, e vence aquele que receber 41 votos ou mais.
Mara Gabrilli (PSD-SP) foi a primeira senadora a ser chamada para receber a cédula de votação, pela sua condição de cadeirante. Na sequência começaram a votar os demais senadores por ordem de criação dos seus respectivos estados.
Candidato à Presidência do Senado, Rogério Marinho (PL-RN) disse que a instituição precisa resgatar seu protagonismo e se reconectar com o povo. Segundo o parlamentar, há hoje desequilíbrio entre os Poderes.
“Não há Parlamento livre e representativo quando existe (e claramente existe) desequilíbrio entre os Poderes. A democracia exige uma relação independente, harmônica e altiva. A omissão diminui o Parlamento, ameaça a democracia e, consequentemente, o estado de direito”.
Alguns senadores, entre eles Eduardo Girão, Izalci Lucas e Rogério Marinho, questionaram Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que preside a sessão, sobre a possibilidade de divulgarem seus votos durante o processo de escolha do novo presidente do Senado. Eles afirmaram que a eleição anterior abriu precedente para a prática.
Em resposta, Veneziano afirmou que o Regimento Interno do Senado prevê que a votação seja secreta e que a revelação dos votos poderia resultar em sanções — como a anulação do voto.
(*) Com informações da Agência Senado