Durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (18), realizada no comitê principal da candidatura de Capitão Wagner, o senador Eduardo Girão (Podemos), coordenador da campanha, fez duras críticas ao governador Camilo Santana e convocou o candidato da situação, José Sarto, para encarar o debate com Wagner no segundo turno.

“Chegou a hora da população saber quem é quem, e hoje em dia a verdade está muito nos olhos da pessoa, está muito na cara da pessoas, então a gente tem informações de bastidores, rumores fortes, que o poder politico politico e econômico do outro lado que está na prefeitura de Fortaleza, está trabalhando nos bastidores para não ter debates”, disse o senador.

Havia expectativa quanto ao anúncio do apoio de algum candidato ou partido à candidatura de Wagner no segundo turno, contudo, o senador Eduardo Girão apenas ressaltou o suporte já existente na campanha. Ao lado dele estava o prefeito eleito em Maracanaú, Roberto Pessoa, o deputado federal Danilo Forte, a ex-candidata a prefeitura de Caucaia, Emília Pessoa, a deputada estadual Fernanda Pessoa, o empresário Geraldo Luciano, entre outras lideranças.

Apoio no segundo turno

Eduardo Girão declarou que José Sarto “precisa encarar o debate” e disse que agora os fortalezenses terão a oportunidade de comparar a atividade parlamentar de Wagner com a atividade parlamentar de Sarto. Sobre o apoio de outros partidos a candidatura de Capitão Wagner nos segundo turno, Girão não revelou nenhum acordo e limitou-se a avaliar o anúncio do apoio de três partidos ao candidato da situação, José Sarto.

“O Psoll, o PT, o PCdoB, declararam apoio, nós respeitamos, eles participam do governo, embora já tenham dito, disseram ontem na coletiva que vão ser oposição. Então é contraditório, quer dizer que eles não acreditam no candidato deles, o Sarto? Já estão dizendo que vão ser oposição, está apoiando e vai ser oposição? , declarou o senador.

Governador Camilo Santana

Na sequência, o senador teceu fortes críticas ao governador Camilo Santana, afirmou que o gestor não está obedecendo a liturgia do cargo e o acusou de ter feito cooptação em sua cidade natal, Barbalha, para fazer com que seu candidato ganhasse a disputa. Disse ainda que Camilo inaugurou obras às vésperas da eleição no município de Lavras da Mangabeira. a fim de beneficiar o candidato apoiado por Eunício Oliveira.

“É muito claro o jogo que o militante governador Camilo Santana esta fazendo nacionalizando a campanha pra não olhar os problemas que tem aqui…é uma covardia com o povo cearense, com o povo fortalezense ele querer tirar de um município, de uma capital que depende quase a metade do orçamento do governo federal, porque que ele quer apartar, separar, o relacionamento republicano do governo federal com relação a candidatura dele. Ele vai negar o apoio? Isso faz parte”, destacou o senador.