O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, recebeu nesta quarta-feira mais uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-governador Sérgio Cabral pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Com a decisão do magistrado, Cabral foi colocado pela 15ª vez no banco dos réus a partir das investigações de um esquema de corrupção que teria vigorado durante seus dois mandatos como governador, entre 2007 e 2014.
Além do Sérgio Cabral, tornaram-se réus o ex-secretário estadual de Saúde Sérgio Côrtes, o empresário Arthur Soares, o “Rei Arthur”, e outras cinco pessoas. O MPF sustenta que Cabral recebeu, por meio de operadores financeiros, 10,4 milhões de dólares em propina de Soares em troca de benefícios às empresas dele, que chegaram a ter 3 bilhões de reais em contratos com o governo do Rio.
Ao aceitar denúncia do MPF, o magistrado não faz juízo sobre o mérito da acusação e observa apenas se os procuradores reuniram indícios suficientes para que os acusados sejam levados a julgamento.
Com Informações da Veja