Abordando temáticas que ao longo deste mês reforçam o sentindo da promoção da vida, a Campanha Setembro Verde coloca em evidência a doação de órgãos e tecidos, mobilizando e conscientizando as pessoas a terem compaixão e sensibilidade com aqueles que aguardam na fila de transplante uma oportunidade de recomeçar a vida.
O Ceará é um dos estados que mais realiza doação de órgãos no Brasil. Mesmo com o impacto da pandemia, ocasionando a diminuição na taxa de doação e transplante, o estado realizou durante este ano, 886 procedimentos, conforme a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa).
Transplantes de órgãos
Ano | Transplantes |
2019 | 1.616 ⬇ |
2020 | 1.122 ⬇ |
2021 (até 2 de setembro) | 886 ⬇ |
Diante desse cenário, os principais órgãos transplantados são rim e fígado. Já os tecidos, o transplante de córnea é o mais realizado. “Desde de dezembro de 2016, o Estado do Ceará mantém fila zero em relação ao transplante de córnea”, disse a Secretaria de Saúde.
Quem pode ser doador de órgãos e tecidos?
Qualquer pessoa, seja ela adulta ou criança, que tenham recebido diagnóstico definido de morte cerebral, pode ser um potencial doador para fins de transplantes de órgãos (rins, fígado, coração, pâncreas e pulmões).
Definido pelo Conselho Federal de Medicina, a morte cerebral é irreversível e é confirmada por critérios definidos que envolvem a identificação de causa, a realização do teste que confirma a ausência de movimentos respiratórios (teste de apneia) e outros exames que confirmam a falta de fluxo sanguíneo nos tecidos cerebrais.