A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) demonstra que o setor de Construção cortou em um ano 109 mil postos de trabalho. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso representa uma redução de 1,6% do total de ocupados no trimestre encerrado em julho de 2018 ante o mesmo período de 2017. A série histórica da Pnad começou a ser feita em 2012.
Na industria o corte foi de 43 mil trabalhadores. Já na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, 49 mil empregados.
As atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, foram na direção oposta e registraram crescimento de  207 mil vagas em um ano, 2,1% de ocupados a mais.
Houve aumento no contingente de trabalhadores do comércio (+10 mil), alojamento e alimentação (+80 mil empregados), outros serviços (+268 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+427 mil vagas), transporte, armazenagem e correio (+11 mil vagas) e serviços domésticos (+155 mil).
Conforme o estudo, a indústria criou 157 mil postos de trabalho no trimestre encerrado em julho deste ano, o equivalente a um aumento de 1,3% no total de ocupados no setor em relação ao trimestre terminado em abril.
Outro setor que foi destaque nas contratações no período foi a administração pública, defesa, seguridade social, educação e saúde, com 451 mil admissões, um aumento de 2,9% no total ocupado. No trimestre terminado em julho houve demissões apenas no setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-38 mil).