O volume de serviços cearenses cresceu 3,8% em agosto, após registrar -1,4% em julho, no indicador comparado ao mês anterior. Esse resultado, porém, ainda não foi suficiente para recuperar as perdas entre fevereiro e maio. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE.
Já em relação a agosto de 2019, o volume de serviços recuou 17,6%, sétima taxa negativa seguida nessa base de comparação. No acumulado em 2020, a queda é de 15,5%. Em 12 meses, o recuo é de 9%, mantendo o indicador em trajetória descendente iniciada em abril e chegando próximo aos resultados atingidos em março de 2018, quando o resultado foi de -9,1%.
Cinco grupos em queda no comparativo ao ano anterior
A maior queda no setor de serviços veio das atividades de serviços prestados às famílias (-45,5%), no comparativo com 2019. Apesar da queda, o setor vem em trajetória de crescimento desde maio, quando registrou maior queda do ano, no comparativo com o ano anterior. O grupo acumula no ano perda de 41,9% e nos últimos 12 meses, a perda foi de 27,7%.
A segunda maior queda veio de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-27,1%), acumulando no ano uma perda de 22,9% e nos 12 meses a perda foi de 12,5%. Outros serviços (-6,4%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-5,3%) e serviços de informação e comunicação (-2,8%) são as outras quedas do setor de serviços no Ceará.
*Com informações do IBGE