Apesar de raro, é possível dobrar ou até “torcer” o pênis durante uma relação sexual. Durante uma ereção, os tecidos esponjosos, chamados corpos cavernosos, se enchem de sangue para deixar o pênis ereto. Se houver um trauma, muitas vezes um movimento violento de torção ou flexão, parte da cobertura do corpo cavernoso chamada túnica abulgínea, pode estourar, causando sangramento no pênis e um inchaço muito doloroso.
O sexólogo Vitor Mello explica que três posições podem ser fatais durante uma relação sexual apresentando riscos significativos para os homens.
“Não é muito comum, mas quando acontece é porque o pênis foi dobrado ou esmagado durante o ato sexual, geralmente em virtude de uma mudança abrupta de posição ou movimentos exagerados”, explica o sexólogo Vitor Mello.
São elas:
“Cowgirl reverso”: onde a pessoa fica por cima, de costas para o homem. A posição pode levar a uma pressão desfavorável sobre o pênis durante a penetração, aumentando o risco de uma fratura peniana.
“Posição de quatro”: conhecida por sua profundidade e prazer, pode resultar em movimentos rápidos e inadvertidos que aumentam ente o risco de trauma peniano. Nesta posição, a penetração pode ocorrer em ângulos que não favorecem a estrutura do pênis, especialmente se houver uma mudança brusca de direção ou intensidade durante o ato sexual.
“Papai e Mamãe”: a posição sexual mais conhecida e a mais clássica por todos os casais que consiste na pessoa penetrante ficar por cima e a pessoa penetrada por baixo, de frente, também pode prejudicar o órgão genital masculino se não for praticado com cuidado.
“Manter uma comunicação aberta com o parceiro(a) é fundamental, especialmente ao experimentar novas posições. Além disso, moderação nos movimentos é crucial; evitar movimentos bruscos e intensos pode reduzir o risco de lesões. Também é aconselhável escolher posições que não forcem o pênis em ângulos extremos ou sob pressão excessiva, pois isso pode diminuir o risco de trauma durante o ato sexual”, diz o sexólogo.
O especialista ainda afirma que o pênis volta ao normal na maioria dos casos desde que ele seja tratado adequadamente e de forma rápida. Em casos mais graves, é preciso intervenção imediata e até mesmo cirúrgica.
(*)Com informação do Jornal Extra