O receio de uma nova onda de infecções pela Covid-19 levou a Prefeitura de Belo Horizonte a determinar a volta do uso de máscaras em veículos de transporte de passageiros e nas unidades de saúde como medida enfrentamento da doença.

A decisão da cidade mineira é um alerta para as prefeituras brasileiras, principalmente, para os municípios com maior concentração populacional. Há registro, em todo o Brasil, de aumento da positividade nos testes de Covid-19.
Belo Horizonte se torna, assim, a primeira capital a adotar essa iniciativa diante de um novo ciclo da pandemia, com casos bem menos graves em função da vacina e, também, de ações preventivas, como uso da máscara.

MEDIDA VALE POR DUAS SEMANAS

Segundo de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte, Cláudia Navarro, destacou que o decreto a ser publicado nesta sexta-feira (18/11) tornará obrigatório o uso de máscara em transportes de todo o tipo, como ônibus, táxis e aplicativos, além de estabelecimentos de saúde, entre os quais hospitais, postos e clínicas. Inicialmente, a medida valerá por 15 dias.

“Continuamos a recomendar o uso de máscara para pessoas acima de 60 anos. Além de áreas com aglomeração e ambientes fechados. Para o grupo de instituições de saúde e transporte, será obrigatório. Mas, a recomendação geral é que continuem a higiene de mãos, uso de álcool em gel, evitar sair de casa com sintomas gripais. Esses cuidados devem ser mantidos”, disse a secretária.

Segundo dados da Secretaria de Saúde, a taxa de vacinação em Belo Horizonte até o momento é de 96% dos habitantes, considerando a primeira dose ou dose única. Os números apontam que 88,6% foram contemplados com duas doses; 72,6% com três doses (1ª dose de reforço); e 19,2% com quatro doses (2ª dose de reforço).