Nesta segunda-feira (9), o Sindicato dos Médicos do Ceará recebeu a informação de que as ambulâncias do SAMU Fortaleza estão sendo recolhidas dos hospitais municipais devido à ausência de profissionais suficientes para compor as equipes necessárias ao funcionamento dos veículos. O motivo é a ausência de pagamentos referentes aos meses de setembro, outubro e novembro.
A entidade oficiou imediatamente a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) e a Cooperativa de Atendimento Pré e Hospitalar (COAPH) em busca de esclarecimentos sobre quais ações estão sendo tomadas para regularizar os repasses de forma definitiva. Além disso, também solicitou as medidas previstas para garantir a recomposição das equipes e providências imediatas para mitigar os impactos sobre a assistência hospitalar municipal.
“Importante destacar que o Sindicato dos Médicos está acompanhando todos esses problemas que vêm afetando a rede pública de saúde em nosso município, e tomando as providências cabíveis para cobrar uma solução célere, tendo em vista a gravidade e os impactos que geram para os profissionais da saúde e para a população atendida”, afirma Dr. Luigi Morais, presidente interino do Sindicato dos Médicos.
A entidade também ressalta que o cenário gera apreensão quanto à possibilidade de os pagamentos serem realizados apenas no início do próximo ano ou até mesmo mediante ações judiciais por parte da cooperativa, o que agravaria ainda mais o desgaste físico, financeiro e psicológico enfrentado pelos profissionais.
O Sindicato dos Médicos do Ceará reafirma seu compromisso com a categoria e se coloca à disposição para contribuir com a busca por soluções efetivas.
Em nota a SMS, informou que já deu início ao pagamento referente ao contrato da empresa responsável pelo aluguel das ambulâncias, e que está trabalhando para regularizar a questão com a maior brevidade possível e restabelecer o funcionamento pleno da frota. ”A SMS reforça que o restante do valor está em trâmite, aguardando, por parte da empresa contratada, o envio das notas fiscais corretas para seguir o fluxo de pagamento”, diz a secretaria.
Com informações do Sindicato dos Médicos e Secretaria Municipal de Saúde