Um sistema antifraude implantado pelo Ministério do Trabalho, em dezembro do ano passado, identificou 871 pedidos fraudados no Ceará até a última segunda-feira (10). No total foram bloqueados, num total de R$ 5,01 milhões.
A plataforma vai possibilitar uma economia estimada em até R$ 1,25 bilhão aos cofres públicos em 2017. O Ceará ocupa a sétima posição no número de fraudes constatadas, logo atrás da Bahia, com 1.455 pedidos identificados. São Paulo, lidera o ranking, com 5.257 pedidos fraudados já apurados pelo Ministério do Trabalho, seguido de Maranhão, com 3.733 casos, e Alagoas, com 2.386.
O sistema permite acompanhar todo o processo entre o pedido do benefício e o pagamento feito pela Caixa. De acordo com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, além de poupar recursos dos contribuintes, o combate às fraudes assegura que o benefício seja pago a quem realmente precisa, que é o trabalhador que perdeu o emprego”, afirmou o ministro.
A base para o rastreamento é o CPF do trabalhador, o que também ajuda a reduzir problemas de duplicidade de matrícula no Programa de Inclusão Social (PIS). “A ferramenta fará integração com todas as bases de dados do Ministério do Trabalho, Receita Federal, Caixa Econômica Federal, entre outras”, informou. O Ministério investiu R$ 72 milhões no sistema antifraude.