A Universidade Federal do Ceará (UFC) inaugura nesta quinta-feira (13) o primeiro banco de pele de tilápia. Desde 2015, a universidade realiza pesquisas de tratamento de queimados com pele do peixe.  No entanto, a pesquisa deve ser estendida para outras áreas como a ginecologia, endoscopia, urologia, odontologia e otorrinolaringologia. Serão armazenadas mil peles.

A pele da tilápia é a primeira pele de animal aquático no mundo estudada no tratamento de queimaduras de segundo e terceiro grau.

Uma das vantagens apontada pelos pesquisadores para uso desse tipo de pele é a diminuição dos procedimentos de troca de curativos, acarretando, assim, menos dor ao queimado. Outro benefício é que a pele de tilápia tem maior quantidade de colágeno dos tipos 1 e 3, proteínas importantes no processo de cicatrização. O uso da pele de tilápia também evita contaminação bacteriana e perda de líquidos, secreção de natureza inflamatória.