O deputado estadual Bruno Gonçalves (PDT), que tem assumido um discurso do novo na política, enfrenta uma grave denúncia que o obriga a dar explicações aos eleitores, à Assembleia Legislativa e ao Ministério Público Eleitoral. Bruno precisa, também, pedir uma perícia à Polícia, se desejar mostrar inocência, para provar que a voz com o interlocutor sobre o esquema para reeleger a mãe vereadora em Fortaleza não o pertence.

A nitidez da voz do parlamentar, na conversa com o suplente de vereador Maninho, porém, o compromete no campo ético, moral e político. Aos eleitores, Bruno precisa explicar porque adota o discurso do novo, da ética na política e, nas ações, a prática é da velha política, do toma-lá-dá-cá.

Bruno precisa, também, pedir à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa a lista dos assessores lotados em seu gabinete e provar que todos trabalham e que nenhum é usado como moeda de troca eleitoral. O mesmo procedimento Bruno deve adotar, também, em relação ao gabinete da mãe, vereadora Marta Gonçalves.

A cobrança que passa a ser feita é para Bruno listar quem são os assessores e o papel de cada um na produção de conteúdo e quais projetos foram produzidos pela vereadora Marta a partir do trabalho dos assessores do gabinete na Câmara Municipal de Fortaleza.

Quanto à área eleitoral, Bruno vai esperar uma possível notificação do Ministério Público Eleitoral sobre o uso do dinheiro do fundo eleitoral do Patriotas – sigla que antecedeu o PL, nas eleições de 2018. Os caminhos para Bruno se explicar e provar que é inocente estão abertos. O constrangimento e as cobranças para essas explicações podem deixa-lo com menos foco no projeto de se eleger prefeito de Aquiraz nas eleições de 2020.

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