O Ceará mostra bons números quando o assunto é o setor de energias renováveis. Atualmente, metade dos planos de implantação de torres de captação de matriz eólica offshore solicitados junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) são do Estado.

Desde que o Estado se transformou em point do kitesurfe mundial e foi o primeiro a receber parques eólicos no País no início da década passada, o potencial do vento tornou-se conhecido. Hoje, o modelo de produção offshore é amplamente utilizado na Europa, mas no Brasil essa indústria ainda não existe.

O futuro Parque Eólico Offshore Caucaia Parazinho, em Iparana, terá capacidade de produzir 310 Megawatts (MW) de energia e demandará investimento de $ 2,2 milhões por MW, cerca de R$ 5,2 bilhões ao todo.

No âmbito da geração de energia no mar, dos seis projetos aguardando licença do Ibama, três deles são oriundos do Ceará. Além do parque em Caucaia, existe a construção do Complexo Eólico Marítimo Asa Branca I, que será instalado na retroárea do Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, com potência instalada de 400 MW.