O Governo Federal, após lançar o Programa Verde Amarelo, com estímulo para as empresas contratarem os jovens de 18 a 29 anos, vai enfrentar dificuldades no Congresso Nacional para manter uma das medidas previstas no pacote de ações: a obrigatoriedade dos trabalhadores que recebem seguro-desemprego contribuírem para o INSS.

Os senadores, assim como muitos deputados federais, reagiram e o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, admitiu que o Congresso vai rever a taxação do seguro-desemprego, prevista na medida provisória que criou o Programa Emprego Verde-Amarelo. Pela Medida Provisória, quem recebe seguro-desemprego passará a contribuir para o INSS, e o tempo do benefício será contado para fins de aposentadoria.

O governo espera arrecadar entre R$ 11 bilhões e R$ 12 bilhões em cinco anos com a medida, mais do que o suficiente para bancar o novo programa de emprego, que tem custo estimado em R$ 10 bilhões no período.   ‘’De fato, houve no Senado uma reação muito forte à taxação do seguro-desemprego. Agora, na apreciação da matéria na comissão mista, se tentará identificar outras fontes para financiar a geração de emprego, sobretudo para os jovens, que é uma urgência e um reclame da sociedade ‘’, afirmou o líder do governo no Senado, ao reconhecer que, nesse caso da taxação do seguro-desemprego, a medida não é tão simpática.

Confiras as informações com o correspondente do Jornal Alerta Geral, Carlos Silva: