O desemparo da população que vive da informalidade gera, nesse momento, muita preocupação. Milhares de pessoas começam a enfrentar dificuldades para se alimentar e, ao mesmo tempo, para alimentar a própria família. Quem vive do comércio informal, que trabalha como ambulante, ficar um dia sem renda é angustiante e gera muito aperto no orçamento doméstico.

O líder do PSOL na Assembleia Legislativa, deputado Renato Roseno, relata que 54% da força de trabalho no Ceará são formados por trabalhadores informais. Ou seja, pessoas que trabalham, não tem carteira assinada e a grande maioria não contribui para a previdência social. O governo federal anunciou medidas de distribuição de renda para as pessoas mais pobres, mas o deputado estadual Renato Roseno defende ações ainda mais abrangentes.

“A Fecop tem um orçamento de 600 milhões de reais este ano […] Ele (Fecop) é um fundo que a partir da sobretaxação de alguns produtos, sobretudo do ICMS de alguns produtos que permite que o Fecop seja utilizado para o pagamento dos serviços e benefícios da assistência social. Daí a necessidade da gente de fato agora recorrer a esse mecanismo”, afirma Roseno.

Aqui, no Ceará, ele considera fundamental o Governo do Estado instituir medidas por meio do FECOP, que é Fundo de Combate à Pobreza, para, nessa situação de calamidade pública, proteger as famílias mais pobres. Seria, segundo Roseno, um benefício da assistência social.

Confira as informações com o correspondente do Jornal Alerta Geral, Sátiro Sales: