O Ministério do Desenvolvimento Regional anunciou, na noite desta segunda-feira, a liberação de R$ 41,1 milhões para continuidade das obras do Cinturão das Águas do Ceará (CAC). A obra é formada por um conjunto de canais que receberão as águas da Transposição do Rio São Francisco, na Região do Cariri, e as distribuirá para diferentes bacias hidrográficas do Interior do Estado e da Região Metropolitana de Fortaleza.

Iniciado no Governo Cid Gomes, o Cinturão das Águas tem continuidade na gestão do Governador Camilo Santana e é considerado essencial para garantir a segurança hídrica de 4,5 milhões de habitantes da Região Metropolitana de Fortaleza. As obras são tocadas pelo Governo do Estado que tem, também, contrapartida de recursos na construção do conjunto de canais. O Cinturão das Águas tem, em seus diferentes ramais, 1.300 km de canais.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, o total de repasses federais pactuados para o Cinturão das Águas é de R$ 1,7 bilhão, sendo que R$ 1,1 bilhão já foi transferido pela União ao Governo do Ceará. A expectativa é que o empreendimento seja entregue pela administração estadual em dezembro de 2022.

Os recursos da ordem de R$ 41,1 milhões, segundo o Ministério Desenvolvimento Regional, são destinados à execução do Trecho I do CAC, que tem 145 quilômetros de extensão. ‘’A porção prioritária do segmento, de 53 quilômetros, está apta a transportar as águas do São Francisco à Bacia do Rio Jaguaribe e, posteriormente, ao Açude Castanhão’’, destaca o Ministério do Desenvolvimento Regional.

Ao todo, o Trecho I tem execução física de 64,44%, segundo o governo estadual, que é responsável pela execução das obras. A previsão é que a entrega das águas do Projeto São Francisco ao Cinturão das Águas do Ceará comece a ser feita até agosto deste ano.

O Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, classifica o Cinturão das Águas como “um empreendimento vital à segurança hídrica para a população de Fortaleza e de cidades próximas’’. Marinho destacou, ainda, que a continuidade das obras fomenta a manutenção de empregos e contribui com a economia local, sobretudo nesse momento de pandemia causada pela Covid-19.

“É o compromisso do Governo Federal com o povo do Nordeste”, disse o ministro.

(*) Com informação da Assessoria de Comunicação do Ministério do Desenvolvimento Regional