O fim da greve da polícia militar no Ceará é motivo de comemoração, como ressalta o jornalista Beto Almeida em seu comentário no Bate Papo Político do Jornal Alerta Geral, nesta segunda-feira (2). Após uma sequência de reuniões coordenada pela comissão especial criada para buscar um entendimento para encerramento da greve, os policiais militares e o governo do estado chegaram, na noite desse domingo (1º), a um acordo e decidiram suspender a paralisação.

No pacto, entre representantes da corporação e o Executivo Estadual, ficou acertada a condução, com isenção, da análise dos processos abertos por indisciplina.

No Bate Papo Político do Jornal Alerta Geral, edição desta segunda-feira (02), que começou a partir das 7 horas, pelo rádio (FM 104.3 + 107.5, na RMF+25 emissoras no Interior), o assunto ganhou destaque na discussão entre os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida que trouxeram todos os detalhes sobre os bastidores que marcaram o fim da greve.

“A notícia é boa” destaca Beto Almeida, que acredita não ser o momento para se realizar uma análise sobre qual lado do embate, governo ou policiais militares, ganhou ou perdeu. Para o jornalista o que se deve comemorar é que, com o fim da greve, a rotina retorna à segurança pública.

Beto ainda acrescenta que existem fatos concretos como as garantias que os policiais militarem obtiveram mediante o acordo que pôs fim aos motins. Um dos pontos principais, como salienta o jornalista, é a anistia para os policiais que participaram da paralisação.

“Não tem a questão da anistia absoluta, mas, naturalmente o processo de análise de todos os policiais envolvidos, de todos os amotinados vai ser uma coisa bem mais branda, bem mais tranquila”, aponta Beto.

Mesmo com o acordo, Beto pontua a decisão e por fim ao movimento grevista não foi unânime entre a categoria. Nas redes sociais, em transmissões ao vivo que repercutiram o momento do acordo, foi possível acompanhar a insatisfação de alguns policiais e de familiares que desejavam dar continuidade a greve.

“Ainda bem que prevaleceu o bom senso […] O importante agora é saber o seguinte: as coisas vão voltar a sua normalidade”, enfatiza Beto.

Veja tópicos das propostas:

  • Os policiais terão apoio de instituições que não pertencem ao Governo do Estado, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública e Exército;
  • Os policiais terão direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das instituições mencionadas anteriormente;
  • O governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim do motim;
  • Revisão de todos os processos adotados contra policiais militares durante a paralisação;

A principal reivindicação dos policiais para encerrar o motim, a anistia aos militares envolvidos na manifestação, não foi atendida pelo Governo do Estado.

O domingo foi marcado por mais uma etapa de negociações entre representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e dos policiais militares para o fim da greve na corporação que completou 13 dias.

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