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O ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que um derretimento severo da reforma da Previdência poderá fazer com que ele, eventualmente, deixe o cargo ou o país. Beto Almeida afirma, na edição desta sexta-feira (15) do Jornal Alerta Geral, que a declaração foi apenas uma tentativa de pressionar o Congresso Nacional.

Uma estratégia que, para Beto, já foi utilizada e constatada que não funciona, como foi o caso da declaração do mesmo ministro de que “o governo federal precisava pressionar os deputados para votar a favor da Reforma da previdência”

A declaração foi dada durante cerimônia de posse do novo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e parte da plateia ficou na dúvida se o comentário foi brincadeira ou um recado para a classe política.

“Se der acima de R$ 1 trilhão, eu digo que estamos numa geração de pessoas responsáveis e têm a coragem de assumir o compromisso de libertar filhos e netos de uma maldição previdenciária. Se botarem menos, eu vou dizer assim: ‘Eu vou sair daqui rápido, porque esse pessoal não é confiável. Não ajudam nem os filhos; então, o que será que vão fazer comigo?’”, afirmou o ministro Guedes.

Beto Almeida ainda acrescenta que se o Ministro afirmasse, de fato, que renunciaria ao cargo caso a Reforma não fosse aprovada tal qual enviada para o Congresso, seria melhor ele [Guedes] já ir se preparando para isso, pois, para o jornalista, é impossível a Reforma ser aprovada sem sofrer nenhuma alteração.