Os trabalhadores cearenses aguardam com ansiedade pela definição do governo federal acerca dos valores das duas novas parcelas do auxílio emergencial que devem ser oficializadas. Enquanto os parlamentares querem manter o benefício no valor de R$ 600 reais, o governo quer reduzir para R$ 300 reais. A divergência acerca dessa definição foi posta em discussão dentro do Bate-Papo político desta segunda-feira, 08.

“Seja qual for o valor, já há uma certeza, o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais duas parcelas”, diz Luzenor que afirma que a União já prepara os cálculos para avaliar os gastos com a extensão do beneficio no valor de 300 reais, no entanto, os deputados se articulam para defender a manutenção do valor de 600 reais para estimular o consumo e aquecer a economia.

Para Beto Almeida, o grande embate se dará em torno do valor do benefício do auxilio emergencial sendo prolongado pelos dois próximos meses. Ele pontua que o presidente Jair Bolsonaro já afirmou que serão mais duas parcelas no valor de 300 reais cada, mas que entidades e parlamentares estão trabalhando em conjunto para defender a conservação do valor atual.

Beto defende a permanência do mesmo valor para os próximos dois meses com a justificativa de que a economia precisa continuar sendo movimentada através do consumo. Ele finaliza afirmando que não há como negligenciar a ajuda aos trabalhadores neste período: “O governo sabe que passada virá o rescaldo, e não dá pra simplesmente largar essa população informal de uma pra outra, sem esse auxílio”

Reabertura da economia

A semana tem início no estado com a reabertura de novos setores da economia que já podem voltar com parte de suas atividades. Luzenor de Oliveira destaca que neste nova fase é fundamental manter as atividades essenciais, pois “a doença não foi embora e o vírus ainda está circulando”. Por isso, é tão necessário manter os cuidadores e não negligenciar atitudes importantes para impedimento do avanço da doença.

Beto Almeida declara que é necessário haver muita cautela no retorno dessas atividades. Ele cita como exemplo o caso dos shoopings que retomam suas atividades com apenas 30% da ocupação e precisam adotar medidas rígidas para evitar contaminação num ambiente fechado e que pode acabar trazendo aglomerações.

Por fim, Luzenor suscita a informação de que ao passo que a pandemia avança, outras endemias também a acompanham e assolam a população. Nessa perspectiva, ele diz que as autoridades não podem negligenciar e as pessoas precisam ficar cada vez mais atentas para não acabaram sendo infectadas por essas doenças.