O número de cearenses cujos benefícios tiveram indícios de fraude ou irregularidades somou 9.456, segundo informou o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). No último balanço do chamado pente-fino que o órgão realiza, foram 3.347 benefícios cancelados e outros 6.109 suspensos somente no Ceará. A economia a partir desta medida chega a R$ 46,8 milhões.

O órgão alerta que, para evitar qualquer problema na regularidade do benefício, o beneficiário deve procurar todo ano, no mês de aniversário ou no mês anterior, o banco no qual recebe o dinheiro e fazer a prova de vida. O objetivo é que “segurados do INSS que recebem por meio de conta-corrente, conta poupança ou cartão magnético, devem comprovar, anualmente, que estão vivos”.

Quem não estiver morando no Brasil e for segurado do INSS pode realizar a prova no consulado ou embaixada brasileiros no país onde morar. Caso não seja feito o procedimento em nenhuma das vezes, no fim de 12 meses da última comprovação, terá seu pagamento bloqueado. Após seis meses sem comprovação de vida, o benefício é cessado.

No País, o montante contabilizado nesta economia para os cofres públicos chega a R$ 336 milhões a partir da suspensão de 254 mil benefícios em todo País. Em um ano, conforme estima o Instituto, poderá chegar a R$ 4,37 bilhões.