As chuvas de janeiro trouxeram bons resultados e a expectativa é que continue no mesmo ritmo durante os meses de fevereiro a maio. Mas com as variações no tempo, os cearenses precisam ficar de olho nas viroses que se tornam bem mais frequentes. Os postos de saúde recebem uma grande demanda de pacientes, de crianças a idosos, com sintomas comuns, mas principalmente febre, dores no corpo e na cabeça e nariz escorrendo.

Os sinais de gripe, dependendo da situação, podem evoluir para a chamada síndrome respiratória aguda grave. Neste ano, até o dia 25 de janeiro, foram registrados cinco casos da doença, de acordo com a planilha de notificação compulsória da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Já no ano passado, foram notificados 1.066 casos, sendo 244 confirmados para influenza. Além disso, 44 pessoas morreram pela doença.

Outra doença sazonal que ocorre com mais frequência durante o período das chuvas é a diarreia aguda (DDA), que pode ser transmitida por vírus, bactérias ou parasitas. Em 2020, já foram registrados 12.782 casos da doença em todo o Estado, segundo a planilha de notificação da Sesa.

Moscas, ratos, baratas, formigas e outros seres humanos podem transmitir os micro-organismos responsáveis pela doença. A higienização e acondicionamento dos alimentos é uma das principais formas de prevenção.

Épocas de chuvas também favorecem a proliferação de fungos causadores de micoses, que se proliferam em locais úmidos e quentes como entre os dedos, abaixo das mamas, abaixo do abdômen, na virilha e axilas.