Considerado o nome mais forte na corrida ao Senado Federal em 2018, o ex-governador Cid Gomes (PDT) mergulhou nas articulações para fortalecer a pré-candidatura do presidenciável Ciro Gomes (PDT) e, com isso, pode ficar fora da disputa majoritária do dia 7 de outubro. Cid tem acompanhado a agenda de Ciro, participa de reuniões com lideranças políticas e partidárias fora do Ceará e, para os aliados mais próximos, tende a desistir da pré-candidatura ao Senado Federal. Cid, pelas informações colhidas, não ficaria, porém, longe da corrida eleitoral e entraria como candidato à Câmara Federal como estratégia para fortalecer a representação do PDT do Ceará em Brasília.

O nome de Mauro Filho (PDT) começou a ser citado nos bastidores por acumular um forte recall das eleições de 2014 quando, na briga pelo Senado Federal, somou 1.573.732 votos. Mauro perdeu a eleição para o tucano Tasso Jereissati que recebeu 2.314.796 votos. Mauro é um dos mais leais aliados dos irmãos Cid e Ciro Gomes e os acompanha desde 1989 quando assumiu, na gestão de Ciro, a Secretaria de Finanças da Prefeitura de Fortaleza. Em 1990, foi eleito, pela primeira vez, deputado estadual, reelegendo-se em 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010. A reportagem do site apurou que Mauro Filho está mesmo determinado a concorrer à Câmara Federal.

Em 2018, serão duas vagas ao Senado. O atual senador Eunício Oliveira (MDB) trabalha para ser reeleito e costura uma aliança com o PDT e o PT. Quem, também, ocupa uma vaga de senador é José Pimentel (PT). Pimentel não tem encontrado apoio entre os aliados no Ceará para concorrer à reeleição. O PDT tem, ainda, outro nome citado como opção para candidatura de senador: o atual deputado federal André Figueiredo.