A situação de defensores de direitos humanos no Brasil é “sombria” e o governo precisa agir de forma “urgente” para lidar com o problema. O alerta foi emitido pelo Escritório de Direitos Humanos da ONU que, nos últimos dias, tem acompanhado de perto o caso do assassinato de Marielle Franco, vereadora do PSOL no Rio de Janeiro.

O órgão das Nações Unidas indicou que “continua a monitorar a evolução do caso (de Marielle) e está em contato com autoridades locais e regionais, em linha com nosso mandato”.

Para a ONU, porém, o caso da vereadora é sintoma de um problema mais amplo. “Infelizmente, o caso de Marielle Franco ocorre em um contexto mais amplo caracterizado por uma situação sombria para defensores de direitos humanos no Brasil”, alertou a entidade.

Informes de diferentes entidades, como a Anistia Internacional, apontam o Brasil como o local mais perigoso para o trabalho de ativistas.