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Sob pressão dos partidos de sua base aliada, o presidente Michel Temer recuou e vai reavaliar a decisão de fazer uma reforma ministerial ampla no fim desse ano em que sairiam do governo todos os políticos que disputarão eleições em 2018. |
Temer agora estuda fazer substituições pontuais no primeiro escalão nas próximas semanas para contemplar as siglas de sua coalizão, redistribuindo os demais cargos de forma fatiada apenas nos meses seguintes. |
O presidente e seu núcleo político preferem fazer uma reforma completa em dezembro, antecipando a exoneração de 17 ministros que vão se candidatar no ano que vem e precisariam deixar o cargo em abril. |
Após reação negativa de pelo menos cinco partidos, o presidente passou a considerar novos cenários para fazer em duas etapas as mudanças que serão determinantes na fase final de seu governo. |