As mudanças na legislação eleitoral, como estímulo para os partidos fomentarem a participação das mulheres na vida política do País, estão dando resultados tímidos, mas há avanço e, nas eleições de 2022, a voz feminina já representa 33% do número total de nomes lançados às urnas.


A professora, socióloga, doutora em Educação pelo Departamento de Estudos Interdisciplinares da Universidade Federal do Ceará (UFC), Celecina de Maria Veras, defende, em entrevista ao Jornal Alerta Geral, o aumento na quota de candidaturas femininas como um dos caminhos para ampliar a participação feminina na vida política do País. Hoje, os partidos, pela legislação, devem preencher, com mulheres, 30% das vagas destinadas ao Legislativo.

De acordo com os dados do TSE, de um contingente de 28.596 candidatos, 9.558 são mulheres, ou seja, 33% do total de políticos na disputa. Em 2018, foram 9.204 candidaturas femininas, ou 32% do total de candidatos. Quatro anos antes – em 2014, 8.123 nomes femininos estavam na disputa pelo votos dos brasileiros, o que representou – naquele momento, 31% do total de candidaturas.


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