Em meio as mudanças no Programa Mais Médicos, uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta números que retratam as dificuldades para milhões de brasileiros terem acesso a um melhor atendimento no SUS.


DESTAQUE NO JORNAL ALERTA GERAL


A pesquisa, como conta, no Jornal Alerta Geral, o repórter Carlos Alberto, mostra que um a cada três Municípios enfrenta a falta de médicos, ganhando destaque, na cobertura geográfica, cidades das regiões Norte e Nordeste.


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De acordo com a CNM, em 979 municípios, que representam 55% das cidades que receberam questionários sobre a pesquisa, correm o risco de desabilitarão de equipes de atenção primária em função da ausência de médicos na equipe há mais de 90 dias.


Segundo a pesquisa, entre os motivos para o cenário adverso no atendimento da população, 37,6% relataram contratações frustradas de origem municipal; 29,3% não tiveram profissionais do Programa Mais Médicos repostos; e 29,2% disseram que vagas disponíveis no Programa Médicos pelo Brasil não foram preenchidas.


Segundo, ainda a CNM, essa dura realidade, com a falta de médicos, tem um impacto negativo para 112 milhões de brasileiros. A pesquisa da Confederação questionou sobre as principais dificuldades para contratar médicos para a Atenção Primária à Saúde, na visão da gestão municipal. Em primeiro lugar está a exigência do cumprimento da carga horária semanal de 40h (47,5%), seguida pelo salário oferecido (39,1%) e falta de recursos financeiros para a contratação (33,9%).

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