O Supremo Tribunal Federal formou nessa quarta-feira, maioria para manter proibidas as doações ocultas na prestação de contas de candidatos e partidos. Após nove dos 11 ministros votarem contra, o julgamento foi interrompido pela presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia.
Votaram pela proibição Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, formando nove votos unânimes contra a doação oculta. A sessão será retomada nesta quinta-feira com os votos de Cármen e do decano Celso de Mello.
A posição do Supremo se deu em resposta a uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), contra trecho da minirreforma eleitoral de 2015 que havia permitido que doações ocorressem sem a individualização de quem repassou o valor.