Foto: Gil Ferreira/SCO/STF

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) retomam, nesta quinta-feira (22), o julgamento do caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

No último dia 15, o Supremo decidiu, por oito votos a favor e três contra, manter a anulação das condenações do ex-presidente na operação Lava Jato. Com isso, o petista ficou elegível para 2022. 

Nesta quinta, os ministros já decidiram que os processos ficam com a Justiça Federal do DF, seguindo o entendimento do relator Edson Fachin. O julgamento continua.

Mais do que uma questão meramente processual, o entendimento sobre o destino geográfico das investigações trará impactos no rumo das apurações e pode redesenhar o cenário jurídico do petista.

Desde a semana passada, o plenário do STF está examinando, de forma fatiada, todos os pontos levantados na decisão individual de Fachin, que abalou o meio político ao anular as condenações de Lula, mandar os casos do petista para a Justiça Federal do DF e arquivar a suspeição do ex-juiz federal Sérgio Moro. 

Por 8 a 3, os ministros já entenderam que as investigações do ex-presidente – nas ações do triplex do Guarujá, sítio de Atibaia e outras duas, que miram o Instituto Lula – não devem ficar com a Justiça Federal de Curitiba, por não terem uma ligação direta com o bilionário esquema de corrupção investigado no âmbito da Operação Lava Jato.

Dessa forma, o petista já está elegível e apto a disputar as próximas eleições presidenciais.

Agora, os ministros vão decidir ainda se a suspeição de Moro deve ser ou não arquivada. 

Acompanhe o julgamento abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=uMwRtZv92hE

(*) Com informações Estadão Conteúdo