A taxa de desemprego voltou a passar de 14% na quarta semana de setembro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid (Pnad Covid), divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE. Em uma semana, o percentual alcançou 14,4%, o equivalente a 14 milhões de pessoas.
É o mais alto percentual registrado desde a primeira semana de maio, quando ficou em 10,5%, no começo da realização do levantamento que mede o efeito da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho.
Entre 20 e 26 de setembro, o número de desocupados avançou na comparação com os 13,3 milhões registrados na semana anterior, quando a taxa foi de 13,7%. A variação, contudo, não é considerada como significativa pelo IBGE.
A população ocupada foi de 83 milhões entre os dias 20 e 26 de setembro, ante 83,7 milhões na semana anterior, o que também é considerado como estabilidade. A taxa de ocupação ficou em 48,7%, ante 49,1% de 13 a 19 de setembro.
Já o número de brasileiros que não estava trabalhando nem procurando emprego no período chegou a 73,4 milhões, em linha com os 73,6 milhões da semana anterior. Dessa população que está fora da força de trabalho, 34,8% ou 25,6 milhões disseram que gostariam de trabalhar, grupo também sem variação entre os dois períodos avaliados.