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Milhares de cearenses perderam seus empregos devido as dificuldades financeiras das empresas em meio a pandemia. O cenário de desemprego se reflete nos número e no trimestre encerrado em agosto, a taxa de desemprego chegou a 14,4%. O valor corresponde a um aumento de 1,6 ponto percentual frente ao trimestre encerrado em maio, quando registrou 12,9%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é a maior taxa registrada na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.O número de desempregados alcançou 13,8 milhões, aumento de 8,5% em relação ao trimestre anterior. São cerca de 1,1 milhão de pessoas a mais à procura de emprego frente ao trimestre encerrado em maio.

De acordo com a analista da pesquisa Adriana Beringuy, o aumento na taxa de desemprego é um reflexo da flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia da covid-19, o que fez com que as pessoas voltassem a procurar por um emprego. Segundo a pesquisa, o número de pessoas ocupadas no país caiu 5% na comparação com o trimestre encerrado em maio, totalizando 81,7 milhões.

*Com informações da Agência Brasil