A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) está adotando uma nova autorregulação para a proteção de clientes idosos. As novas regras começarão a entrar em vigor em janeiro de 2021. Com o uso mais intenso dos meios digitais para atividades cotidianas durante a pandemia de Covid-19, criminosos aproveitam o maior tempo on-line das pessoas para tentar aplicar golpes. Levantamento da Febraban revela que, no período de quarentena, houve um aumento de 60% em tentativas de golpes financeiros contra idosos.
As novas regras incluem desde a possibilidade de bloqueio de ligações de telemarketing e da conta para clientes vítimas de abuso patrimonial (aqueles que são privados por terceiros de gerirem suas finanças) até o serviço pago de alerta por telefone de movimentações ou transações.
A iniciativa foi aprovada em 20 de outubro e faz parte de um conjunto de medidas que visam a coibir fraudes e a violência patrimonial contra pessoas acima de 60 anos.
As regras serão aplicadas logo no início do ano, mas possibilidade de bloqueio e o serviço de alerta de movimentações ou transações entrarão em vigor 180 dias após a publicação da norma, por demandarem o desenvolvimento de sistemas.
Veja 20 dicas da Febraban para se prevenir de golpes financeiros:
Home office
1- Altere credenciais de fábrica definidas pelo fabricante no wi-fi para uma conexão mais segura.
2- Faça as atualizações em seus equipamentos recomendadas pelo fabricante e use um antivírus.
3- Evite a utilização de soluções de serviços de VPN gratuitas e redes de wi-fi públicas.
Senha e autenticação
4- Troque todas as suas senhas periodicamente (por exemplo: a cada dois meses, ou sempre que houver suspeita de que sua senha foi comprometida).
5- Não compartilhe senhas.
6- Não utilize a mesma senha para mais de um serviço.
7- Não salve senhas em cadernos, arquivos, no celular ou navegador.
8- Crie senhas complexas, com letras, números e caracteres especiais.
9- Use sempre a autenticação de dois fatores (ou verificação em duas etapas)
10- Configure uma senha para acessar seu smartphone: não use PIN ou padrão de desenho. Se o seu dispositivo permite biometria ou reconhecimento facial, melhor ainda.