O terminal de logística de carga (Teca) do Aeroporto Internacional de Fortaleza/Pinto Martins (CE) começou o ano com alta na movimentação de volumes. De janeiro a março, foram processadas 1.597 toneladas (t) de cargas, 16,4% a mais que as 1.372 t registradas no mesmo período de 2016.
O destaque ficou por conta do setor de exportações, totalizando 1.220,2 t. Esse volume representa um acréscimo de 21,41% na comparação com os três primeiros meses do ano passado, quando foram contabilizadas 1.005 t no complexo logístico. Os principais produtos enviados ao exterior a partir do Teca cearense são frutas, couros e calçados.
O gerente de Negócios em Logística de Carga do Aeroporto Pinto Martins, Roberto Frota, explica que o aumento das exportações do Teca se deve à consolidação da comercialização de frutas para Portugal, além da expansão para novos mercados, como os Estados Unidos e a Alemanha. “As frutas representam o carro-chefe das exportações no nosso complexo logístico, com ênfase nas mangas produzidas no município de Casa Nova, na Bahia (BA), e nos mamões produzidos no Rio Grande do Norte (RN) e na Paraíba (PB), nos municípios de Baraúna e Mamanguape, respectivamente”, pontuou.
No seguimento de importações, foram movimentadas 376,4 t no primeiro trimestre de 2017, alta de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os principais produtos que chegam ao Teca são máquinas e partes e peças de maquinários utilizados nas diversas indústrias instaladas na região.
O Teca do Pinto Martins é um dos maiores da Rede Infraero no Nordeste, com área construída de 8,05 mil m². Desta capacidade total, 2,98 mil m² são destinados à área de importação e 2,22 mil m² destinados à exportação. Com capacidade de armazenamento para 20 mil toneladas de cargas, o Teca conta com cinco câmaras frias espalhadas por 479,89 m², sendo duas no armazém de importação e três no armazém de exportação. Além disso, o terminal é equipado com circuito fechado de TV (CFTV), com monitoramento 24 horas por dia, vigilância armada e equipamentos de inspeção não invasiva.
Em 2016, o complexo cearense processou 5.639 t de cargas, sendo 3.897 t no seguimento de exportações e 1.742 t no setor de importações. No caso das exportações, 73,2 % foram frutas, 6% couro e peles naturais, e 5% calçados. Já nas importações, 40,6% se referem a empresas relacionadas a geração de energia elétrica ou a fabricação de geradores, transformadores e motores elétricos.
Com informação da A.I