Um advogado morreu após passar mais de 20 dias internado tentando se recuperar de um tiro acidental ocorrido dentro de uma sala de ressonância magnética. As investigações da Polícia Civil apontam que o advogado Leandro Mathias Novaes, ao acompanhar a mãe para um exame, foi surpreendido com o disparo da arma de fogo.

As investigações apontam que a arma disparou na área interna da sala de ressonância a partir da atração, pelo campo magnético (imã), do equipamento utilizado para os exames. O caso aconteceu no laboratório Cura, localizado na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, no Bairro Jardim Paulista, em São Paulo.

O acidente aconteceu no dia 16 de janeiro e, nessa segunda-feira (6), Leandro não resistiu aos ferimentos provocados pelo disparo no abdômen e veio a óbito. A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Cotia, Estado de São Paulo, lamentou a morte de Leandro Mathias e manifestou solidariedade à família.

NOTA DO LABORATÓRIO

O Laboratório, por meio de nota, relata que Leandro e sua mãe foram orientados em relação aos procedimentos para acessar à sala do exame e alertados “sobre a retirada de todo e qualquer objeto metálico”. Um trecho destaca que ‘’ambos assinaram termo de ciência com relação a essa orientação”.

Segundo o comunicado, que disse também ter seguido todos os protocolos exigidos e que o advogado não mencionou a arma antes de entrar no local onde foi feita a ressonância.

INTERNAÇÃO

O advogado, atuante nas redes sociais com conteúdos de defesa do uso de armas, foi levado para o Hospital São Luiz. Segundo, ainda, a Polícia Civil de São Paulo, a arma estava registrada e Leandro tinha autorização de porte.

A informação é de que, antes de entrar na sala para o exame da mãe, o advogado assinou um termo de contraindicação de campo magnético para acompanhantes.