De uns tempos para cá, o vilão número um dos brasileiros, dos cearenses e dos caucaienses, tem nome e sobrenome bem familiares a todos, “Aedes Aegypti”. Ele é o mosquito transmissor das arboviroses, que a cada ano ressurgem em tons de ameaças de transmitir novas doenças. Tudo começou em 1986 com a dengue, depois, veio a zika, chikungunya, febre amarela e outras patologias.

Já se transformou em um problema grave de saúde pública que temos de enfrentar todos os anos, notadamente no inicio da estação chuvosa. E as epidemias têm sido cada vez mais freqüentes, pela magnitude e abrangência do seu alcance. Esse mosquito tem atormentado os gestores da saúde pública de todo país e produzido muito sofrimento humano em milhares de pessoas acometidas por essas moléstias virais transmitidas por este inseto.

Só venceremos o Aedes, se toda cidade se unir a essa guerra. É um dever de todos combaterem esse maléfico vetor. Temos que estar juntos, nessa larga frente de batalha. Só assim o nosso inimigo fica mais frágil e o venceremos. Pois, nos últimos anos temos perdido muitos confrontos, tendo em vista que o prato da balança tem pesado em favor do mosquito, mediante a situação sócia, econômica, e sanitária que favorecem a larga reprodução mesmo.

Em nosso país esse mosquito encontra muitas condições favoráveis para se proliferar, com o meio ambiente afetado por pela ação humana, como: crescimento urbano desordenado, lixos a céu aberto, moradias em condições insalubres, baixo cobertura de saneamento básico, parcos investimentos financeiros ministerial, serviços de vigilância a saúde poucos efetivos e sem inovações, abastecimento d’água tratada baixo, temperaturas e regimes de chuvas irregulares, sem falar que faltam planos de ações bem elaborados e integrados entre outros inúmeros fatores.

Vale ressaltar que, em Caucaia, o Prefeito Naumi Amorim, assumiu já declarou “Guerra ao Mosquito”, mobilizando seis secretarias: Educação, Patrimônio, Comunicação, Instituto do Meio Ambiente – IMAC, Saúde e Ação Social, que estão unidas nas ações e nos serviços de combate o mosquito Aedes Aegypti. Boto fé que a cidade inteira vai entrar nessa luta de “todos contra o mosquito, porque essa guerra é nossa”. Vê formado esse pelotão de batalha, produz em mim uma incontida satisfação e acima de tudo elevada confiança. Pois, só as ações e os serviços de saúde não dão conta de debelar o mosquito e as arboviroses.

Como aconteceu no ano passado, vamos apresentar e discutir os planos setoriais, e logo após serão consolidados, resultando em um plano integrado de gestão de enfrentamento e combate o Aedes, com objetivos de eliminar focos e criadouros, realizar mutirões de limpezas dos lixos, disseminar campanhas educativas. Além disso, contaremos também com a Secretaria de Saúde do Estado – SESA na formação dos profissionais de saúde dos nossos serviços de urgência e emergências (Hospitais e UPAS) sobre manejo clínico e classificação de risco entre outras estratégicas capazes visando evitar óbitos e melhorar a assistência clinica as pessoas acometidas.

Vale ressaltar que este trabalho será avaliado sistematicamente quanto aos seus impactos, eficiência e eficácia. A sorte esta lançada, a guerra declarada e as ações encorpadas e disseminadas. Tenho certeza que em Caucaia, o mosquito não irá encontrar guaridas e nem trégua para se reproduzir. Queremos sua eliminação e vamos trabalhar com a máxima obstinação até zerar sua infestação e cortar qualquer transmissão.

 

 

 

 

(*)com informação da A.I