Depois de medidas de impacto como as mudanças nas leis de trânsito, inclusive sobre a exigência de cadeirinha para crianças no banco traseiro, o Governo Bolsonaro prepara agora uma norma para revogar o uso da tomada de três pinos.
Chamada por alguns assessores presidenciais, de “tomada do PT”, o padrão de três pontos é obrigatório desde 2011. Em abril, essa foi uma das medidas defendidas pelo assessor internacional do presidente, Filipe Garcia Martins, no Twitter. Na rede social, o assessor escreveu que era necessário se livrar da tomada de três pinos, das urnas eletrônicas inauditáveis e do acordo ortográfico.
O secretário especial de Produtividade e Competitividade, Carlos Alexandre da Costa, afirmou que a sociedade brasileira rejeitou a tomada de três pinos e defendeu que este é um assunto que afeta a segurança, a concorrência e a produtividade.
Para o secretário, a medida teria potencial impacto sobre a produtividade, uma vez que o padrão atual dificultaria a entrada de equipamentos elétricos importados e aumentaria os custos de adaptação. O secretário aponta que apenas 20% das tomadas de dois pinos foram efetivamente trocadas até agora.
Até o momento, a ideia não é voltar a obrigatoriedade do padrão anterior , mas flexibilizar o atual ou adotar um terceiro, compatível com os dois anteriores e com outros modelos já existentes no exterior.