Uma tragédia sem precedentes na história sanitária do País: o Brasil atingiu, neste sábado, o triste número de 500 mil óbitos pela Covid-19. Os dados levantados pelo consórcio de imprensa, com base em informações oficiais das secretarias estaduais de saúde, revelam que a quantidade de mortes chegou a 500.022 mortes.
A tragédia, que é marcada pela partida precoce de jovens, homens e mulheres, acontece em meio aos desacertos e atrasos na vacinação e ao surgimento de novas cepas que deixam autoridades sanitárias em alerta. Oficialmente, o País já registrou 17.822.659 casos de infecção pela doença e as redes hospitalares públicas e privadas continuam com a quase totalidade dos seus leitos ocupados pelos pacientes com a Covid-19.
Os números atualizados mostram que, em todo o Mundo, o o Brasil segue como o segundo país com mais mortes por coronavírus confirmadas, atrás apenas dos Estados Unidos, com mais de 600 mil vítimas perdidas. Durante a pandemia, o Brasil passou por diversos momentos críticos, por exemplo, a falta de oxigênio no estado do Amazonas, além da escassez de medicamentos para o chamado “kit intubação”.
A crise sanitária é acompanhada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e, no Brasil, por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada no Senado para apurar ações e omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia. O Governo Federal destacou, ao comemorar os 900 dias da gestão Bolsonaro, o avanço na vacinação como uma das medidas exitosas no combate à Covid-19. Para muitos especialistas da área da saúde, se a imunização tivesse começado mais cedo, milhares de mortes teriam sido evitadas.