Familiares da transexual Larissa Rodrigues da Silva, 21 anos, morta no Bairro da Saúde, na Zona Sul de São Paulo, lamentaram o assassinato e lembraram que a jovem se mudou do Ceará há quatro anos em busca de trabalho para ajudar financeiramente a família. O corpo de Larissa será velado nesta segunda-feira (6) na casa dos pais, no Bairro Jardim Iracema, em Fortaleza. “Nunca imaginei que eu fosse receber essa notícia”, disse Rosana Rodrigues, irmã da vítima.
A transexual foi morta a pauladas por volta das 21h10 de sábado (4)na Alameda dos Tacaúnas, Zona Sul de São Paulo. O caso foi registrado pelo 27º Distrito Policial como homicídio. O suspeito fugiu logo após o crime.
A irmã da vítima disse que primeiro recebeu a notícia de uma amiga de Larissa, avisando que ela havia sofrido um acidente de moto. A família suspeitou e ficou abalada ao saber a verdade sobre a morte de Larissa por espancamento.
“Primeiro ela me contou que ela (Larissa) tinha sofrido um acidente de moto e eu achei logo estranho porque a Larissa não gostava de andar de moto. Eu pressionei e ela me contou a verdade. Nesse momento minha vida acabou, eu desabei”, relatou Rosana Rodrigues.
O corpo de Larissa chega a Fortaleza às 15h50 desta segunda-feira (6). Após chegar, de lá já segue para a residência da mãe e da irmã, no Bairro Jardim Iracema, em Fortaleza, para a despedida. O corpo será enterrado na manhã desta próxima terça-feira (7), no Cemitério Jardim do Éden, na cidade de Pacatuba, na Grande Fortaleza.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de agressão e ao chegar no local encontrou a vítima caída com ferimentos na cabeça. O Samu foi acionado e socorreu a vítima ao Pronto Socorro Saboya, onde morreu.
Uma testemunha contou à polícia que estava com a vítima, quando um homem não identificado em um carro quase os atropelou. Posteriormente, o autor retornou com o veículo, desembarcou com um pedaço de madeira, golpeando a vítima com o objeto.