O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou, nesta terça-feira, 7, a criação do partido ‘União Brasil’, que nasce da fusão do DEM com o PSL. O ‘União Brasil’ surge como o maior partido da Câmara, com 82 deputados e passa a figurar, entre todas as siglas aptas a concorrer às eleições de 2022, com um Fundo Eleitoral de quase R$ 1 bilhão. O assunto ganhou destaque no Bate Papo Político com os Jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida no Jornal Alerta Geral desta quarta-feira (09).

A decisão do TSE que oficializa o fim do PSL e do DEM abre uma nova fase de articulações para definição dos rumos do ‘União Brasil’ nos estados e, também, na corrida ao Palácio do Planalto. A sigla passa a ser cobiçada pelos presidenciáveis e candidatos aos governos estaduais por dispor da maior fatia de tempo na propaganda de rádio e de televisão.

No Ceará, o comando do novo partido é disputado entre o deputado federal Capitão Wagner, do PROS, e o senador Chiquinho Feitosa (DEM). Wagner quer ampliar a base de apoio ao presidente Bolsonaro e o palanque de sustentação de sua candidatura ao Governo do Estado. Chiquinho é aliado ao grupo liderado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes e, se ficar com a Presidência Regional do União Brasil, levará a sigla para uma aliança com o PDT.

O TSE, ao aprovar o ‘União Brasil’ determinou, também, que o PSL e o DEM apresentem, em 30 dias, a comprovação do pedido de cancelamento de contas bancárias e de CNPjs individuais de cada uma das duas agremiações.

O ministro Edson Fachin, relator da ação, afirmou que foram cumpridos os requisitos para a fusão dos partidos. ‘’De todo o procedimento que examinei e das razões que chegaram até o meu exame, verifiquei o cumprimento de todos os requisitos necessários para a fusão de partido político que é exigido. Portanto, verifico cumpridos integralmente os requisitos objetivos para a fusão do Democratas e do Partido Social Liberal. E assim, para o deferimento do partido político resultante, denominado União Brasil”, observou o ministro.