O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta sexta-feira (19), manter a liminar concedida pelo Ministro Benedito Gonçalves para o PSDB e o Cidadania ficarem neutros na disputa ao Governo do Estado. A liminar foi concedida a pedido do empresário Chiquinho Feitosa que, como presidente estadual da Federação PSDB-Cidadania, comandou a convenção que aprovou a neutralidade dos dois partidos nas eleições no Ceará.

Com a decisão, PSDB e Cidadania não podem integrar a aliança liderada pelo PDT que tem como candidato ao Governo o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio. a candidatura do empresário Amarílio Macedo ao Senado deixa, também, de existir como nome da coligação do PDT.

DESAVENÇAS E PREJUÍZOS ELEITORAIS

A briga interna no PSDB – tendo como protagonistas o empresário Chiquinho Feitosa e o senador Tasso Jereissati, causou estragos. Chiquinho desistiu da candidatura e anunciou apoio a Eunício Oliveira, do MDB, que concorre à Câmara Federal.

Tasso assumiu o comando da Federação PSDB-Cidadania no Ceará e aprovou, por meio da convenção, a entrada dos dois partidos na aliança liderada pelo PDT. O conflito foi parar no TSE. Chiquinho conseguiu uma liminar para reassumir a presidência estadual da Federação PSDB-Cidadania.

O comando nacional da federação entrou com recurso e pediu ao TSE para revogar a liminar. A decisão do Pleno do Tribunal Superior Eleitoral deixa o PSDB e o Cidadania fora do palanque de Roberto Cláudio.