Passado quase um mês do fim do auxílio emergencial, crescem as pressões para o Governo Federal sinalizar com medidas de proteção a milhões de desempregados e trabalhadores informais que continuam enfrentando dificuldades econômicas e ao longo de 9 meses, entre março e dezembro de 2020, receberam a assistência financeira da União.
A nova onda da Covid-19, que terá, também, impacto nas atividades econômicas, marca uma nova etapa de pressões de diferentes setores para o Governo Federal agir com mais rapidez. As pressões crescem, também, entre deputados federais e senadores que entram na última semana do recesso parlamentar e se preparam para a retomada dos trabalhos na Câmara e no Senado a partir do dia primeiro de fevereiro.
O movimento em defesa da volta do auxílio emergencial ganhou a adesão dos Secretários da Fazenda de 18 Estados que encaminharam uma carta ao Congresso Nacional com o pedido de “medidas urgentes” contra a segunda onda de Covid-19 no Brasil. Uma das iniciativas defendidas nesse documento é a prorrogação do auxílio emergencial. O documento está, também, na mesa do Ministro da Economia, Paulo Guedes.
A Secretária da Fazenda do Estado do Ceará, Fernanda Pacobahyba, assina o documento ao lado de secretários de outros 17 estados – Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
No documento, os secretários também pedem a prorrogação do estado de calamidade pública e do Orçamento de Guerra por mais seis meses, que perderam a vigência em 31 de dezembro de 2020. As medidas que mexem com esses temas precisam passar pela Câmara e pelo Senado.