Nesta segunda-feira (9) o Copernicus, Programa de Observação da Terra da União Europeia afirmou que ano que vem será, com quase certeza, o mais quente desde o começo dos registros meteorológicos. Pela primeira vez terá havido um aumento da temperatura global de mais de 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais.

No último mês de novembro, a temperatura média da superfície do planeta foi de 14,1 ºC – 0,73 ºC acima da média dos anos 1991 a 2020. O mês esteve também 1,62 ºC acima dos níveis pré-industriais, classificando-se como o segundo mês de novembro mais quente já registrado.

Há 9 anos em Paris, durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas a comunidade internacional chegou num acordou quanto a tentar limitar o aquecimento a essa marca, embora tomando como base uma média de diversas. décadas. De acordo com Burgess, um único ano acima da marca não significa que o Acordo de Paris tenha sido quebrado, porém “ação climática ambiciosa é mais urgente do que nunca”.

No começo deste ano, em janeiro o Copernicus havia confirmado que 2023 como um todo foi o ano com as maiores temperaturas já registradas: uma média de 14,98 ºC, ou 0,17 ºC a mais do que o recorde anterior, de 2016.