A Justiça Eleitoral lacra nesta quarta-feira (19) as 680 urnas eletrônicas que serão enviadas para quem vota no exterior. Elas partirão para 111 locais de votação, distribuídos em 99 países.
Na urna “internacional”, só há opção para votar para presidente da República. O Brasil tem 500.257 eleitores fora do país. Estados Unidos, Japão e Portugal concentram a maior parte deles.
O processo de lacração é coordenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal. Depois disso, as urnas ficam à disposição do Itamaraty, que deve encaminhar já na próxima semana os equipamentos por avião, via malote diplomático.
As urnas só poderão ser abertas no dia da votação, 7 de outubro. Os eleitores poderão ir às seções eleitorais a partir das 8h, mas sempre de acordo com o horário local — e não o de Brasília. Por isso, um eleitor da Austrália, por exemplo, vota dez horas antes do eleitor brasileiro.
O resultado do pleito é transmitido pelo sistema interno da Justiça Eleitoral. Assim, não há necessidade de trazer a urna de volta após cada turno. Assim que acabar o horário de votação, às 17h no país estrangeiro, os dados serão enviados para o Brasil.
Voto no papel
Além das 680 urnas eletrônicas, o TRE vai mandar também 64 urnas de lona, em que só é possível votar com cédula de papel.
Essas urnas são destinadas apenas a locais onde há menos de cem eleitores. São países como Bahamas ou Vietnã, onde há 39 eleitores em cada um.
Lugares onde há problemas de segurança, como zonas de conflito internacional no Oriente Médio, também terão urna de lona e voto em papel.
Com informação do G1