A vacina contra a dengue pode ser encontrada em 18 postos de saúde de Fortaleza de segunda-feira a sexta-feira; nos fins de semana, duas unidades ofertam o imunizante. A Prefeitura da capital alertou que apenas 2% do público-alvo — pessoas entre 10 e 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias) — buscou imunização.
A vacina pode ser encontrada de segunda a sexta-feira, em 18 postos de saúde, das 7h30 às 18h30 (Veja a lista abaixo). Aos fins de semana e feriados, as vacinas estão disponíveis em dois postos de saúde, das 8h às 16h30, sendo eles o Mattos Dourado (Av. Des. Floriano Benevides, 391, Edson Queiroz) e o Geraldo Madeira Sobrinho – PioXII (Rua Belisário Távora, 42, São João do Tauape).
De janeiro a maio de 2024, foram registrados 1.207 casos confirmados de dengue. No mesmo período em 2023, o quantitativo foi de 3.123 casos da doença. Em comparação aos períodos, houve redução de 61,35% no número de casos confirmados na capital.
Fortaleza recebeu 38 mil imunizantes, referente à primeira dose. Mas só 3.461 foram aplicados. Aproximadamente, 154 mil crianças fazem parte do público-alvo na capital.
Postos com vacinas disponíveis
- Regional de Saúde I
Francisco Domingos da Silva (Av. Pres. Castelo Branco,4759 – Barra do Ceará)
Paulo de Melo (R. Bernardo Porto,497 – Monte Castelo)
Maria Aparecida (Av K, 915 – Vila Velha) - Regional de Saúde II
Célio Brasil Girão (R. Prof. Henrique Firmeza, 82 – Cais do Porto)
Benedito Arthur de Carvalho (R. José Guilherme da Costa, 228 – Luciano Cavalcante)
Irmã Hercília (R. Frei Vidal,1821 – São João do Tauape)
Geraldo Madeira Sobrinho (Pio XII) (R. Belisário Távora,42 – São João do Tauape) - Regional de Saúde III
César Cals (R. Pernambuco, 3172 – Pici)
Clodoaldo Pinto (R. Banward Bezerra, 100 – Padre Andrade)
Waldemar de Alcântara (R. Silveira Filho, 903 – Jóquei Clube) - Regional de Saúde IV
Antônio Círiaco R. Gomes Brasil, 555 – Parangaba
Turbay Barreira R. Gonçalo Souto, 420 – Vila União
Valdevino de Carvalho R. Guará, S/n – Itaoca - Regional V
Ronaldo Albuquerque (Av I,s/n – Conj. Ceará)
Regina Severino (R. Itatiaia, 889 – Canindezinho)
Régis Jucá (Av I, 618 – Mondubim) - Regional VI
Mattos Dourado (Av. Des. Floriano Benevides,391 – Edson Queiroz)
Messejana (R. Guilherme Alencar, S/n – Messejana)
Osmar Viana (Av. Chiquinha Gonzaga, S/n – Jangurussu)
Esquema vacinal
A vacina foi desenvolvida para proteger contra os quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). O esquema vacinal da dengue é composto por duas doses (D1 e D2), com intervalo de três meses entre elas.
Crianças infectadas com a dengue devem aguardar seis meses, após a recuperação, para iniciar o esquema vacinal. Caso a criança contraia a doença após a D1, o intervalo de três meses para a D2 não é alterado, porém, a D2 não deve ocorrer em um período inferior a 30 dias do início da doença.
Centro é o bairro com mais casos de Dengue em Fortaleza em 2024
Contraindicações
- Hipersensibilidade à substância ativa
- Pessoas com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles recebendo terapias imunossupressoras como quimioterapia ou altas doses de corticosteroides sistêmicos dentro de quatro semanas anteriores à vacinação.
- Pessoas com infecção por HIV sintomática ou infecção por HIV assintomática quando acompanhada por evidência de função imunológica comprometida;
- Grávidas ou lactantes
Documentos necessários
Para a vacinação, é necessário apresentar documento original da criança/do adolescente, como RG ou certidão de nascimento, como também um documento original do responsável.
A coordenadora de Imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, explicou que, apesar dos esforços da Prefeitura o número ainda está muito abaixo da expectativa. O poder municipal tem descentralizando as vacinas em todas as regionais de saúde da cidade, garantindo a oferta aos finais de semana e feriados, e promovendo a busca ativa pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
“É importante que os pais e responsáveis pelas crianças e adolescentes se conscientizem sobre a importância da vacinação. A dose é segura e importante para evitar sintomas graves da doença”, comentou Soldatelli.
Ela ainda diz que é preciso esclarecer junto à população que, mesmo que a cidade não esteja sofrendo com surtos ou epidemias da doença, não quer dizer que a proteção oferecida não seja importante. “Toda vacina tem o intuito de proteger e diminuir as consequências graves das enfermidades”, reforçou.