Depois de certificar a produção da CoronoVac, vacina para a covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech juntamente com o Instituto Butantan, o imunizante da AstraZeneca em parceria com a Universidade Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também recebeu certificação de boas práticas de fabricação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

A certificação é indispensável para análise de pedidos de uso emergencial e de registros definitivos dessas vacinas.

“A etapa finalizada é um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro e faz parte dos esforços contínuos da agência para a disponibilização das vacinas para a população com qualidade, segurança e eficácia no menor tempo possível”, esclareceu a Anvisa em nota.

Vacina no Ceará

O Governo do Estado do Ceará fechou acordo com o Butantan, em São Paulo, para adquirir dois milhões de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida na China e produzida também no Brasil. O governo de São Paulo anunciou nessa quarta-feira (23) que a CoronaVac é eficaz, mas adiou, novamente, a divulgação dos resultados de eficácia da vacina.

AstraZeneca + Universidade de Oxford

A eficácia da vacina de Oxford é de 70%, com uma variação de 62% a 90% de acordo com a dose aplicada. A previsão de chegada ao Ceará é para janeiro de 2021

A farmacêutica apresentou um estudo da fase 2 no dia 19 de novembro na revista “The Lancet”, informando que a sua vacina se mostrou segura e consegue uma resposta dos anticorpos. Houve reações adversas leves – e menos frequentes em idosos que em outras faixas etárias.

Segundo Camilo Santana, a previsão é que a população cearense possa receber a vacina nos postos de saúde no mês de fevereiro, de acordo com os grupos prioritários.

(*) Com informações da Agência Brasil.