No último dia da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, o Ceará está com cobertura vacinal de 62% do público prioritário, que inclui os trabalhadores de saúde, professores da rede pública e privada de ensino, povos indígenas, crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos, gestantes em qualquer idade gestacional, puérperas, indivíduos com 60 anos ou mais de idade. Para assegurar o cumprimento da meta de imunizar 90% dessa população, a Secretaria da Saúde do Estado, por orientação do Ministério da Saúde, decidiu prorrogar por mais duas semanas o prazo da campanha, que agora prossegue até o dia 9 de junho.

Iniciada em 17 de abril, a campanha vacinou no Ceará até a manhã desta sexta-feira, 26 de maio, mais de 1 milhão de pessoas, com cobertura superior aos 62% da população prioritária, de 1.891.257 habitantes. Devem também se vacinar as pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional. Com esses grupos, a população a ser vacinada soma 2.212.417 habitantes.

A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças com menos de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). Em 2016 o Ceará imunizou 91,5% da população prioritária da campanha, com aplicação de 1.625.363 doses da vacina.

CONASS

Nenhum estado brasileiro conseguiu cumprir a meta de cobertura vacinal antes do último dia da campanha de vacinação contra a gripe. A situação motivou a manifestação do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS), que divulgou na quarta-feira, 24 de maio, a nota “Vacinar é preciso”. Na nota, o CONASS contesta e repudia a atuação de “grupos antivacina”, que “disseminam informações sem qualquer evidência científica nas redes sociais em vários países, inclusive no Brasil”. Leia aqui a nota na íntegra.

Com informação da A.I