No mês de maio, o fortalezense pagou mais caro na alimentação. É o que mostra o relatório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), onde consta que a cesta básica na capital cearense teve uma alta de 1,32% em no mês passado, em relação a abril de 2021, chegando ao patamar de R$ 532,21.

Com a alta de preços, a cesta básica de Fortaleza continuou como a mais cara do Nordeste entre as capitais pesquisadas pelo Dieese. A pesquisa também analisou os dados em Natal (R$ 501,70), João Pessoa (R$ 491,63), Recife (R$ 480,80), Salvador (R$ 470,43) e Aracaju (R$ 468,43).

Considerando o salário mínimo vigente no País, de R$ 1.100, o Dieese calculou que um trabalhador, em Fortaleza, precisou despender 106 horas e 26 minutos da jornada mensal apenas para pagar os gastos com a alimentação básica. O relatório ainda fala que o gasto com alimentação de uma família padrão, considerada como sendo composta por 2 adultos e 2 crianças, seria de R$ 1.605,63.