Milhares de trabalhadores cearenses aguardam receber nesta semana o auxílio financeiro advindo do governo federal que visa evitar demissões de empregados no momento atual de pandemia do novo coronavírus. O benefício equivale a uma parcela do seguro desemprego àqueles que possuem direito por terem sua jornada reduzida. O assunto foi repercutido dentro do Jornal Alerta Geral desta terça-feira (05).
Conforme o Ministério da Economia, serão desembolsados R$ 1 bilhão e 800 mil reais para beneficiar 1 milhão e 900 mil trabalhadores em todo o Brasil. O pagamento é feito 30 dias após o acordo entre trabalhador e patrão no que se refere a diminuição dos salários e de jornada. Dentro do Bate-Papo político, o jornalista Luzenor de Oliveira comenta que esta é uma das iniciativas para salvar milhões de empregos:
“Darão mais tranquilidade aos empregados e patrões que assim evitam o pânico e o fantasma das demissões em meio ao cenário com quase 13 milhões de desempregados em todo o Brasil”.
O jornalista Beto Almeida, por sua vez, afirma que a medida “garante numa crise, numa pandemia como essa o salário e o emprego de muita gente”. Beto diz que em todos os casos de acordos coletivos ou individuais, o governo vai estar pagando a primeira parcela, ou seja, uma parte do seguro desemprego a que o trabalhador teria direito se fosse demitido. Ele ainda esclarece:
“Se o trabalhador está em uma empresa e a empresa combinou de cortar 25% da carga horária de trabalho e 25% do salário, ele vai receber o equivalente ao seguro desemprego, 25%, se for 50% , o seguro desemprego será equivalente também”.
Por fim, Beto diz que na soma dessa parcela salarial que o trabalhador fica com ela e da parte paga pelo governo, nenhum trabalhador receberá menos de um salário mínimo, principalmente aqueles que ganham salário maior. “Vão-se os dedos, ficam os anéis. É melhor isso do que você sair dessa pandemia sem o emprego, não tenha dúvida”, finaliza Beto.