Os pesquisadores do Instituto Butantan identificaram, pela primeira vez no estado de São Paulo, a presença da variante sueca do novo coronavírus, a B.1.1.38. Além disso, a rede de monitoramento identificou um novo caso da variante sul-africana, a B.1.351. As mutações fazem parte da dinâmica natural do novo coronavírus e nem todas as mutações são motivo de alerta para os cientistas.

A sueca B.1.1.38 é considerada uma “variante de interesse“, o que indica que ela é acompanhada com atenção, mas ainda não foi associada ao agravamento da pandemia. Já a sul-africana B.1.351é considerada uma “variante de preocupação“, assim como a brasileira P.1, ambas com mutações associadas ao um maior potencial de transmissão.

A variante sueca – identificada pelo Butantan em uma amostra da cidade de Itapecerica da Serra – já tinha sido reportada ao menos uma vez em uma análise de Santa Catarina divulgada no começo de março. A sul-africana, antes verificada em dois pacientes de Sorocaba, no interior paulista, agora foi confirmada em amostra coletada na Baixada Santista.

Todas as análises foram feitas em amostras coletadas na semana passada.